A Tesla deu início, em Campbell (Califórnia), à construção do primeiro posto Supercharger de 500kW, marcando o arranque de uma nova geração de carregamento ultrarrápido.
Este avanço representa um salto tecnológico tanto para o utilizador — sobretudo proprietários da Cybertruck — como para a infraestrutura própria de expansão da marca.
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O que muda para quem usa?
O grande destaque é a velocidade: a Cybertruck passa a poder carregar até 30% mais rápido face aos atuais postos, graças ao suporte para 500kW (até aqui, o limite era de 325kW nos postos mais recentes). Assim, viagens longas tornam-se menos dependentes de paragens prolongadas. Já os condutores de Model S, 3, X e Y manterão a velocidade máxima dos 250kW, uma vez que as baterias destes modelos não foram ainda desenhadas para tirar partido deste novo patamar.
Embora a velocidade de carregamento impressione, é nos bastidores que está a verdadeira revolução. As novas cabines dos Supercharger V4 conseguem alimentar até oito postos — o dobro das configurações anteriores. Portanto, a Tesla poderá instalar mais estações, mais rapidamente, em menos espaço, com menos custos e maior fiabilidade.
Inovação técnica e inspiração no Megapack
Estes resultados só são possíveis graças a eletrónica de potência redesenhada, com três vezes mais densidade energética e melhorias herdadas dos recentes Megapack e Megablock. Na prática, isto garante menos avarias, custos operacionais mais baixos e maior fiabilidade para toda a base de utilizadores.
Com efeito, a construção deste primeiro posto de 500kW é mais do que um marco local. É a primeira de muitas estações que vão preparar a rede não só para os novos Tesla, mas também para o crescente número de veículos elétricos de outras marcas que já usufruem dos Superchargers.
Por fim, o objetivo é claro: carregar rápido, carregar facilmente e apoiar a transição global para a mobilidade elétrica.
Via: Not a Tesla App
