A Tesla registou uma queda nas entregas de veículos de 8,5% no primeiro trimestre de 2024 quando comparado com o trimestre homólogo, quebrando assim o seu histórico consistente de crescimento nos últimos 4 anos. Esta queda, considerada significativa, deixou os investidores preocupados.
Entre os principais fatores apontados para esta queda estão a desaceleração económica global, a inflação crescente e a intensificação da concorrência com empresas como a BYD e a Rivian criaram um ambiente mais desafiante para a Tesla.
Além disso, o aumento do custo do crédito (taxas de juro) e a diminuição do poder de compra dos consumidores poderão também ter impactado de forma negativa a procura por veículos elétricos, que geralmente ainda são, em média, mais caros que os carros tradicionais.
Porém, a queda nas vendas da Tesla não é um caso isolado. A BYD, a segunda maior fabricante de veículos elétricos do mundo, registou uma queda ainda mais significativa nas vendas no primeiro trimestre com menos 43% de entregas em relação ao trimestre homólogo.
Em resposta a estes resultados, o Elon Musk defendeu a posição da empresa. Citando precisamente a queda nas vendas da BYD, o CEO da Tesla criticou ainda os analistas de investimento que consideraram a queda nas entregas da Tesla como um sinal de alerta. Musk salientou que a Tesla ainda está a crescer a um ritmo rápido e que a empresa está focada em aumentar a produção e reduzir custos.
Por fim, a Tesla continua a investir em pesquisa e desenvolvimento, por forma a se diferenciar ainda mais da concorrência através de inovação tecnológica. Recentemente, a empresa lançou um mês de teste gratuito do seu software Full Self-Driving nos Estados Unidos, que permite aos Teslas conduzirem sozinhos em determinadas condições.
Existe ainda o Tap to Park que já se encontra em Testes e deve ser lançado em breve.
Via: Not a Tesla App e Reuters | Imagem: Bloomberg
