DdB Diogo #03 – Instalação do Wall Connector

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Com a encomenda do Tesla, conforme comentei neste artigo, resolvi avançar também com a aquisição de um carregador doméstico. Até então com o Nissan Leaf, sempre utilizei em casa o carregador móvel que vinha com o carro e que, ligando na tomada, consegue carregar até 10 A (cerca de 2,2 kW). Dado que bateria do Leaf é de 40 kWh, esta velocidade de carregamento foi mais do que suficiente para as minhas necessidades diárias (cerca de 30 Km/dia), carregando cerca de 40% em 7 horas.

Agora, com o Tesla Model 3 (bateria de 60 kWh) e a minha prespetiva de fazer mais quilómetros, impunha-se um investimento na instalação de o carregador fixo e de maior potência. Existe várias boas opções no mercado, mas a realidade é que o próprio Wall Connector da Tesla acaba por ser uma boa opção tendo em conta o custo (cerca de 500€) e as funcionalidades. Estas são alguns exemplos:

  • Saída de corrente máxima: 32 A (amperes)
  • Potência de saída: 7,4 kW (monofásico) – 22 kW (trifásico)
  • Wi-Fi: 2,4 GHz 802.11 b/g/n
  • Comprimento do cabo: 7,3 m
  • Atualizações de firmware: Sem fios, via Wi-Fi
  • Compatibilidade: Model S, Model 3, Model X, Model Y e qualquer VE com uma porta de carregamento Tipo 2
  • Garantia: 48 meses para uso pessoal

Porém, antes de avançar mais, convém explicar a minha situação em termos de carregamento em casa. Vivo num apartamento no 6º andar e ao contrário do Miguel, que não tem garagem para carregar conforme escreveu na primeira edição do seu Diário de Bordo, possuo-o uma box no piso -4 com lugar para dois veículos. Essa box já tem um quadro elétrico parcial que está ligado diretamente a um dijuntor do quadro elétrico principal do meu apartamento. Perante este cenário, tinha duas hipóteses:

  1. Adicionar um dijuntor adicional no quadro elétrico parcial do -4 para o Wall Connector, e assim utilizar diretamente a eletricidade que tenho contratada para o apartamento;
  2. Puxar eletricidade do condomínio no piso -4 para a box.

A segunda opção tem como vantagem aproveitar o facto de a rede elétrica do prédio ser trifásica e poder carregar até 22 kW. Porém, teria que me sujeitar à tarifa de eletricidade do condomínio. Uma vez que não precisaria de toda essa potência de carregamento para as minhas necessidades diárias, preferi optar pela primeira hipótese e usufruir do meu tarifário de eletricidade que é bem mais simpático. Com esta opção, conseguirei carregar o Tesla de forma confortável a 20 A, o que corresponde a uma potência de cerca de 4,4 kW1. Desta forma, conto carregar 80% da bateria do carro em cerca de 10 horas.

Uma vez encontrada a solução, era preciso agora implementar. Nos dias de hoje encontramos facilmente na internet empresas que apresentam soluções de instalação de carregadores. Mas como escolhi o Wall Connector da Tesla, segui os conselhos da empresa e selecionei um dos técnico de instalação certificado. Antes de escolher, fui procurar um que oferecesse descontos em parceiros, como é o caso da ChargeGuru que oferece 10% de desconto a sócios da UVE na compra de carregadores e da instalação – NÃO PATROCINADO. De resto foi o processo esperado: um técnico deslocou-se até minha casa para poder propôr um orçamento gratuito, o mesmo foi comunicado por e-mail e após o pagamento do sinal, foi agendada a instalação.

A instalação durou toda a manhã (mais demorado, ver nota de rodapé) e este foi o resultado:

Agora, só falta o Tesla!


  1. Ainda pedi para a ChargeGuru ver a possibilidade de trocar este cabo por outro mais grosso que permitisse carregar até 32 A, mas infelizmente por motivos técnicos da instalação do prédio, não foi possível. ↩︎